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Outro dia, em uma das avenidas mais movimentadas de Belo Horizonte, uma senhora conduzia dois deficientes visuais atravessando tal via. Durante a travessia, o semáforo abriu para os veículos e alguns motoristas não hesitaram em avançar, deixando os transeuntes em meio ao tráfego.
Em alguns noticiários recentes vê-se as seguintes notícias: "Brasil tem segunda pior distribuição de renda do mundo"; "Ataque suicida no Afeganistão mata 20 e deixa dezenas de feridos"; "Em nota, Genoino diz que PT repudia "elitismo arrogante" de FHC"; "Número de mortos em confronto no Uzbequistão pode chegar a 500"; "EUA confirmam episódios de desrespeito ao Alcorão em Guantánamo"; "Oito pessoas morrem em acidente na Bahia". O que há em comum em cada uma das manchetes acima? Seja na questão social, no dito fanatismo, na política, na guerra, na religião, no trânsito e em outros tantos meios, se repararmos há em cada um deles uma dose de intolerância. Intolerância, talvez seja essa a responsável por boa parte das mazelas que mancham a sociedade nos dias de hoje.
Fruto da falta de respeito, a intolerância leva ao preconceito que por si só é algo repugnante. Pior que a falta de respeito com o próximo, é quando as coisas se tornam comum, quando se tornam banais. A escalada da violência dia após dia já não nos incomoda, ou assusta, tanto quanto incomodava a algum tempo atrás. isso é grave. Recentemente, a notícia de que a cabeça de um homem foi jogada dentro do pátio da polícia militar do Rio de Janeiro não chocou nem um pouco a opinião pública, parecia algo comum; As notícias de corrupção, fraude vindas de Brasília viram piada e para piorar, tudo acaba em pizza e ninguém se incomoda com isso. Enquanto Senadores e deputados se deleitam às custas do povo, este enfrenta horas e horas na fila para obter atendimento médico. Sem contar a quantidade de pessoas que moram nas ruas, boa parte crianças, que, na teoria deveriam estar estudando, mas na prática literalmente fazem mágica [nos semáforos] para sobreviver.
É de assustar que até na religião o desrespeito deixe suas marcas. A que mais impressiona, não é a violência dos homens bomba, até porque, muitos deles não têm nada a ver com religião. O que alguns chamam de fanatismo religioso eu chamaria de atitude desesperada em defesa de uma cultura. É bom lembrar que estamos lidando com valores, com cultura e desrespeitar esses valores pode causar reações violentas. Como ia dizendo: o que mais impressiona é como lidamos com uma cultura diferente da nossa, na maioria das vezes, subestimando essas culturas sem ao menos nos dar o trabalho de conhecê-la. Falta tolerância e respeito com tudo e com todos. Acusamos e apontamos os erros alheios, mas não nos olhamos no espelho. Não admitimos que somos sim, preconceituosos, talvez, não tão contundentes. Nesses tempos em que a barbárie tem se tornado algo comum, um pouco mais de tolerância e, obviamente, respeito seria um grande passo para que, sem demagogia e sem ser piegas, tenhamos uma convivência harmoniosa e, é claro, tempos de bonança. Para encerrar gostaria de citar uma frase de Charles Chaplim: " Creio no riso e nas lágrimas como antídoto contra o ódio e o terror". Manchetes retiradas da Folha on Line (Folha On Line) e do portal UAI (Portal UAI)