E|ver|aldo: QUANDO QUEREMOS O BEM

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Nas decisões deve haver um consenso entre razão e emoção. Emoção, somente, resolve? Razão, somente, resolve? Pois bem, a razão certamente é um bom caminho para resolver os problemas, mas quando esse problema envolve a emoção a razão é capaz de solucionar? Ela pode não solucionar, mas é indispensável. Este questionamento leva a indecisão? Paradoxal não! Será a indecisão fruto da insegurança justificada pelo temor de causar o mal a alguém ou si mesmo. Surge quando temos um problema. A ajuda seria um bom começo para solucionar os problemas. Anda que venha dela algo absolutamente imbecil, inútil, afinal, não temos como saber o que é útil se não conhecermos o que é inútil, ou seja, você não saberia o que é luz se não conhecesse o escuro; não saberia o que é som se não conhecesse o silêncio; uma coisa depende da outra pra ser entendida. E quando a ajuda não é aceita?... É complicado, principalmente para quem oferece essa ajuda. Causa uma sensação de impotência, parece ser inútil. Quando uma pessoa se preocupa muito com os outros, digo preocupação no melhor sentido da palavra, certamente é extremamente complicado querer muito ajudar e a sua ajuda não ser aceita. Obviamente, dirigimos essa ajuda a quem prezamos muito. E pode ser pior: quando além de não aceitar ajuda a pessoa adota uma postura tornando-se inacessível, dificultando as coisas e não há a menor abertura para que a ajuda, sequer, chegue até essa pessoa. Foge à minha compreensão se privar de ajuda. A palavra ajuda por si só explica tudo: dentre as dez definições de ajuda encontrada no dicionário aurélio uma é perfeita: Auxiliar-se reciprocamente. Portanto, é uma faca de dois gumes: ajuda-se e é ajudado também.Pense nisso! Se você se deixar ajudar, estará ajudando também. Isso será bom para ambos os lados. No final todos saem ganhando aconteça o que acontecer.

Postado por Everaldo Vilela : domingo, 1 de maio de 2005 às 13:18 • Link deste post

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