Certamente você já ouviu essa frase. Caso não, a palavra certamente é conhecida. Será que você que lê esse texto conhece mesmo? Macumba é feitiço que fazemos para conseguir alguma coisa, colocando galinha preta com farofa e vela vermelha num prato de barro em uma encruzilhada, certo? Absolutamente ERRADO!!!!!!! Certamente se você achou o esta estupidez que escrevi anteriormente correto, você é mais um dos milhares de ignorantes que, sequer se deu ao trabalho de simplesmente saber um pouco mais sobre essa religião, ou melhor, essa vertente de uma religião. Por que estou falando sobre isso? Porque nesse primeiro semestre cursando Comunicação Social, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais das religiões do mundo. E tive a oportunidade de estudar e conhecer o CANDOMBLÉ, uma das várias religiões afro-brasileiras cercada de mitos e preconceitos. De origem africana o candomblé é uma religião universal que detém grande parte dos mais de meio milhão de adeptos das religiões afro no Brasil.
Como em todas as religiões, o candomblé é utilizado para o bem. Seus adeptos buscam crescimento espiritual através de oferendas e reverencias aos seus respectivos orixás. Como em todo segmento, existem pessoas bem intencionadas e mal intencionadas, haja visto o tratamento da religião como mercadoria isso ocorre também no candomblé: você com certeza já viu por aí panfletos que prometem o emprego, o amor em trinta dias através do jogo de búzios. Picaretagem pura! Para começo de conversa, não é "jogo de búzios" e sim oráculo, utilizado para identificar orixá de cada um. Além do mais, o candomblé não visa sucesso material ou financeiro, como já foi dito, busca crescimento espiritual. O fato é que o desconhecimento leva ao pior dos preconceitos: o preconceito fruto da ignorância, do desconhecimento.
Para realizar esse trabalho acadêmico, visitei, na companhia de um amigo de curso(Túlio), um terreiro de Candomblé. Um local ímpar. Chamou a atenção o fato de que outras pessoas (mesmo de outras religiões) freqüentarem o Terreiro em suas festividades. O estudo e a visita foram rápidos, visto que o Candomblé é de uma complexidade enorme, mas suficiente para fazer cair por terra uma série de preconceitos. Infelizmente nem todas as pessoas têm essa oportunidade e outras cultivam um preconceito lamentável. Não se trata de acreditar, aceitar ou não, obviamente não entrarei nesse mérito, pois estamos lidando com cultura, valores, identidade e quanto à isso a única coisa que não podemos é subestimar o valor, a cultura, a identidade alheia. Tolerância! O primeiro passo para uma convivência harmoniosa de diferentes frentes.
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