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Viva o Futebol!
Recebi um e-mail que iniciava assim: " Somos nacionalistas apenas no samba e na copa, infelizmente..."

Infelizmente? Felizmente!
"Enquanto a bola rolar, o mundo estará feliz e estará unido" - João Havelange então presidente da FIFA.

Me ative a verificar o significado da expressão "nacionalista". O dicionário Houaiss diz que é "o adepto do nacionalismo". Nacionalismo dentre outros signifcados é o "sentimento de pertencer a um grupo por vínculos raciais, lingüísticos e históricos que reivindica o direito de formar uma nação autônoma".
Viramos nacionalistas? Falamos mal do futebol, mas deixa um argentino falar mal do Brasil!
De fato, lembramos que somos brasileiros na Copa e no Carnaval, no meu caso, na Copa somente. Mas veja bem, vivemos num país onde não há diferença, e sim, abismo social. Nós, seres humanos temos a necessidade de conviver em grupo e nos reconhecer como membros destes, ser aceito, submeter-se a rituais, etc. Por exemplo: todos os católicos são batizados na igreja católica, a cerimônia de casamento é também um ritual; os adeptos do candomblé passam por rituais que têm significado similar; Na Toca de Assis, os membros se abdicam de todas as atividades para se dedicarem a servir um irmão necessitado; utlizam vestes características, corte de cabelo: todos esses têm em comum a identificação com seu grupo, paratanto, se submetem ao rituais, reconhecem e são reconhecidos como grupos.
Numa nação é mesma coisa. Nos reconhecemos como brasileiro sem que percebamos pelo simples fato de compartilharmos uma história, uma língua, o espaço geográfico, uma cultura.
Agora, politicamete falando: somos todos políticos. O modo no qual você se relaciona com seus amigos é diferente do modo como se relaciona com seus familiares, que é diferente da relação com os amigos do trabalho, que é diferente, que é diferente...
Se é pra falar da corja que fica em Brasília aí é outro departamento: ladrões de terno e gravata. Por que não o engajamento que temos na Copa do Mundo (vou me limitar à Copa) para reivindicar saúde e educação? Imagino que seja essa sua pergunta.
Bom. Me reponda uma coisa. Você andando pela Av. Afonso Pena abraçaria um homem que nunca viu? Você andando pela rua começaria a conversar com uma pessoa que nunca viu na vida?Você levaria seu filho a um lugar onde homens gritam o tempo todo e falam um monte de palavrão? Você seria capaz de inserir o seu filho neste lugar? Você conhece algum lugar no Brasil onde o fato de ser desempregado, gari, engenheiro, doutor (título doutorado), negro, branco, albino, alto, baixo, gordo, magro, criança, jovem, adulto, idoso, homem, mulher não interessa?
Eu conheço. Esse lugar se chama Arquibancada de estádio de futebol.
Nando Reis, no clipe Epitáfio faz parte do clipe no meio da torcida do São Paulo... lá ele não é o Nando Reis, ele é um torcedor do São Paulo.
E é por isso que exaltamos sim o Futebol. Não é atoa que a vestimenta se cham uniforme [ lat. uniformis, e 'que é de uma só espécie, uniforme, homogêneo; que tem uma só forma]. Não há diferença.
Portanto, para um povo excluído político e socialmente, sem o pleno acesso à eduação e à informação por que não sentir-se incluído no futebol? Além do mais "O estádio é um dos espaços reservados pela sociedade para vivermos emoções que, fora dele, não são socialmente aceitas”, diz a antropóloga Márcia Regina da Costa, da PUC de São Paulo numa matéria sobre torcedor de Futebol publicada na Revista Superinteressante em maio de 2002 (clique
aqui para baixar)
E o futebol deu mais uma lição à política: o árbitro Edilson Pereira, acusado de roubar em resultados de jogos do Campeonato Brasileiro foi execrado do Futebol. O mesmo não aconteceu com nossos políticos nos casos de corrupção que estamos cansados de ouvir há anos e anos.
O futebol é uma forma que nós temos de nos inserirmos e nos identificarmos num grupo reconhecidamente competente. Não quem duvide de que temos o melhor futebol do mundo. Para o torcedor é fazer parte de um grupo, para o Brasil é ser reconhecido pela competência. Indiscutivelmente somos o melhor país do mundo quando o assunto é futebol.
Pode chorar, sorrir, pular, brincar, divertir, sofrer, torcer... No futebol podemos. Quem sabe, não nos acostumamos a ser competentes em tudo e começamos a cobrar dos governantes. Palmas para a arte de fazer o mundo parar em torno de um bola!
Além de tudo isso, o futebol também tem perpassa uma questão política... Veja o documentário "O dia em que o Brasil esteve aqui". Leia
aqui uma resenha sobre ele e veja um trecho aqui
.