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Em junho deste ano a Revista Época publicou na capa a seguinte manchete: "Eles são do exército. Eles são parceiros. Eles são gays."

E veio uma leva de gente dizendo que era uma mudança, uma ruptura nos padrões morais. Disseram ainda da ousadia da revista ao tocar neste assunto.

O que a revista fez, no meu entendimento, foi rotular ambos. Se não bastasse o texto carregado de subjetividades os sargentos perderam a identidade. Agora é Sargento Gay. Hoje o site da própria revista noticia: "Sargento gay pode ser preso novamente".

A título de informação eles têm nome: Laci Marinho de Araújo e Fernando Alcântara de Figueiredo.

E procurem se informar sobre a disciplina no Exército e verão que todo o alarde em torno do caso é absolutamente tendencioso e que a revista que mostrou-se "mente aberta" é tão ou mais preconceituosa que os demais. Se é tão mente aberta e disposta a expor a realidade porque não escolheu a outra capa que está no final da página aqui?

Não vai me dizer que não queria ser sensacionalista.