O presidente do Cruzeiro Alvimar de Oliveira Costa e o vice-presidente e também deputado estadual de Minas Gerais Zezé Perrela são investigados pelo Ministério Público de Minas Gerais desde 2003. A denúncia contra eles é de enriquecimento ilícito se beneficiando de contratos de venda de jogadores.

O Superior Tribunal de Justiça indeferiu o pedido de habeas corpus feito pelo advogado Antônio Carlos de Almeida Castro [veja a decisão do STJ aqui]. Desta forma fica mantida a decisão do Tribunal Regional da 1ª Região (TRF1) de quebrar o sigilo bancário e fiscal dos dirigentes do Cruzeiro

A decisão do STJ trouxe o caso de volta ao noticiário.

Para quem não se lembra em 2003, quando a denúncia surgiu o cruzeiro foi campeão Brasileiro e o assunto caiu no esquecimento. Em 2005 o assunto começou a voltar e Zezé Perrela pressionado pela imprensa disparou contra o Atlético-MG às portas de um clássico ironizando a clara possibilidade de queda do alvinegro para série B. Novamente o assunto foi abafado.

Agora é o advogado Antônio Carlos de Almeida que tenta desviar a atenção da imprensa para os fatos. Em entrevista ao jornal O TEMPO o advogado culpou o Atlético MG pelas denúncias:

"Infelizmente, as investigações são motivadas pela diferença dos dois clubes no cenário nacional. O Cruzeiro vive uma época de sucesso e o Atlético não"

O advogado no entanto não revelou ao jornal de onde teria partido a denúncia.

É mais uma tentativa de desviar a atenção para os fatos. Tomara que a imprensa não caia nessa.

Em tempo: O assunto já é assunto de uma reportagem especial do Portal UAI:

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