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Everaldo Vilela tem 25 anos e cursa o 8º período de jornalismo na PUC Minas. É Atleticano... [continua...]

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Os números dos 100 jogos aqui e a lista dos confrontos aqui.

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Desde ontem tenho pensado no prazer 'mórbido' que temos de falar mal das coisas. Da necessidade que temos de mostrar para os demais que não gostamos de algo. Em várias situações fazemos questão disso. Por que?

Amamos odiar algo. A hostilidade gratuita acontece no gosto musical, no futebol, no filme dentre outros.

Parte disso se dá também pela dificuldade que temos em lidar com as diferenças. Ou ainda com a incapacidade de reconhecer nossas limitações, saber do que ainda não somos capazes de fazer. Falar mal do outro tem se tornado a melhor maneira de dizer que você é bom, que é melhor o time que você torce ou a música que você ouve. E falar mal virou moda. É lamentável os que se valorizam apontando os 'defeitos' alheios.

O que me intriga é fato da pessoa se dispor a perder parte do seu tempo se dedicando a falar mal daquilo que não gosta. Não estou falando de crítica. A crítica é sempre bem vinda. Afinal, ela é - ou pelo menos deveria ser - fruto de uma observação atenta e na maioria das vezes feita a fim de enriquecer o que está sendo criticado. Desta forma é possível melhorar da próxima vez que aquilo for feito. O erro é também uma forma de aprendizado. Aprendemos muito com os erros.

Tem me incomodado ainda a necessicade de tornar público que não gostamos de algo. Isto é feito pelo simples prazer de falar mal, apontar defeitos.

Será isso fruto do brasileiro espertão? Aquele que acha bonito falar mal do país e chega ao absurdo de considerar um país de corruptos uma coisa normal. Banalizaram tudo até as ofensas gratuitas. Será do país onde o errado é o certo? Onde espertões são exaltados criando os CDF's que são criticados por não matar aula. Ou ainda chamar de puxa-saco da empresa o funcionário que simplesmente cumpre as regras.

Na internet o anonimato [covarde - diga-se de passagem] pontencializa a 'ação' dos semeadores da discórdia. É fácil falar mal de algo estando longe.

É uma pena que tanta gente esteja empenhada em falar mal gratuitamente.

Aida ontem assistia a entrevista da atriz  Denise Fraga no Programa do Jô. Ela disse algo que serve por aqui. A atriz relatava seu espando com as pessoas que não dão mais nada ao outro. Pessoas que são incapazes de dizer não e que temem ceder ao próximo com medo de que o próximo queira mais. Explicando: As pessoas tem evitado umas as outras. Se você pode dar só um pouquinho ao outro você prefere não dar nada. E assim vamos ficando durões, secos, sem graça.

Uma pena.

De onde tirei o assunto deste post?
Tenho percebido nas listas de discussões, comunidades do orkut que tratam de assuntos bacanas que tem crescido bastante o número de pessoas que entram só pra falar mal e em nada contribuem para a discussão - saudável - de assuntos diversos. Isso acontece na comunidade do clube de futebol para o qual torço, na outra onde discutimos livros que estamos lendo, na da banda que eu gosto também. O mesmo se aplica a foruns de discussão por e-mail.

E a hostilidade gratuita acaba perendo o sentido. Fica igual ao ranzinza que de tanto reclamar de tudo e de todos perde a credibilidade. Banalizamos as queixas e as atribuímos à ranzinse*.

Com isso, perdemos tempo. Uma pena, uma pena...

*essa palavra existe?