E|ver|aldo: O Pasquale das transmissões globais

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O Pasquale das transmissões globais

Assistir jogos de futebol transmitidos pela Globo quando a arbitragem é comentada por Márcio Rezende de Freitas é terrível. Ele ainda não se deu conta de que pode usar uma linguagem mais informal para explicar as regras e lances.

"No nascedouro da jogada" e "ele executou uma intervenção mais brusca sobre o adversário" são duas das várias frases que soam bonito aos ouvidos e que foram "declamadas" pelo comentarista .

Márcio Rezende está falando bonito. Isso não parece ser de agora, pois na súmula da partida entre Corinthinas e Internacional pelo Campeonato Brasileiro de 2005 ele já desferia golpes com seu portugês sagaz.

Para quem não se lembra a partida era considerada a decisão do campeonato. Ele errou feio ao não marcar uma penalidade máxima no jogador Tinga do Inter, e, como se não bastasse, expulsou o jogador.

"Aos 74' expulsei o atleta de nº 07 Paulo Cesar Fonseca do Nascimento da equipe do Internacional por se jogar na área adversária na disputa de um lance como o goleiro, cavando uma penalidade máxima. Ressalvo que o referido atleta acima citado já havia sido advertido com o cartão amarelo aos 68' por derrubar de forma brusca ao adversário de nº 08"

E tem ainda:

"Foram acrescidos 01 (um) minuto no 1º tempo por resposição de bola. Foram acrescidos 04 (quatro) minutos no 2º tempo por substituição e atendimento e ...[não dá pra decifrar o que está escrito]"

Só para lembrar que Márcio Rezende de Freitas segue a tragetória de juízes "ladrões" (José Roberto Wright, Arnaldo Cézar Coelho, Oscar Roberto Godoy) que após o fim da carreira se tornam comentaristas de arbitragem.

Ele foi mais rápido: assim que deu o título nacional ao corinthians após a partida contra o Inter, foi ser o comentarista de arbitragem na Globo Minas logo no ano seguinte.

Para refrescar a memória seguem as notícias da época:

Com ajuda do juiz, Timão empata com InterMárcio Rezende de Freitas não anota um pênalti claro a favor do Colorado

Márcio Rezende assume erro e pede desculpas

Ajudado, Corinthians empata 'final' com o Inter

DECISÃO POLÊMICA - MARCIO REZENDE PREJUDICA COLORADO

"Final" termina empatada e Inter se revolta com arbitragem

Não podemos esquecer que Márcio Rezende é um árbitro FIFA, portanto, merece um destaque para o erro internacional, ou, como ele poderia dizer nas transmissões 'o equívoco fora da abrangência da República Federativa do Brasil'. Na notícia "Boca Juniors vence e fica a um empate do bi da Libertadores":

"Aos 27min, a equipe mexicana poderia ter aberto o placar, mas o juiz brasileiro
Márcio Rezende de Freitas deixou de marcar um pênalti claro para o Cruz Azul,
quando o zagueiro Bermúdez derrubou o atacante Palencia na área."

Ah! Foi ele quem apitou ou segundo jogo da decisão entre Atlético e Corinthians no Capeonato Brasileiro de 1999.

"E o Márcio Rezende de Freitas não “operou” também o Galo no segundo jogo da decisão do Campeonato Brasileiro de 99 no Morumbi? Estava 0x0, o Galo jogando pelo empate, e o lateral-direito Índio, de manchete, 'amparou' uma bola na área, Márcio Rezende de Freitas, 'o árbitro da estrela solitária de 1995' não deu nada, mesmo do lado da jogada, e, na seqüência, alguns segundos depois, Luizão fez o 1 a 0 para o Corinthians e o Galo teve que ir para o terceiro jogo"
(Milton neves em 15/05/2007)

Postado por Everaldo Vilela : sexta-feira, 10 de agosto de 2007 às 13:52 • Link deste post

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