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Fez 185 gols e sofreu 128

Os números dos 100 jogos aqui e a lista dos confrontos aqui.

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Perdemos, definitivamente, nossa capacidade de ficarmos perplexos. Foi-se embora nosso sentimento de revolta. Salvos raros momentos de lampejo de lucidez, tudo tornou-se possível. Tudo tornou-se normal.

A frequência na qual as atrocidades acontecem as tornam parte do nosso dia-a-dia. Há algum tempo atrás corrupção era uma palavra que ecoava como uma catástrofe. Hoje, a catástrofe foi assimilada, e o ato de corrupção tornou-se banal. Não nos assusta mais que um político esteja envolvido em atos de corrupção. Tem sido tão corriqueiro que já generalizamos: os políticos são ladrões, são corruptos. Pronto, isso já foi superado.

Com a violência acontece algo semelhante. Há alguns anos uma notícia de bala perdida era algo extraordinário, digno da primeira capa do Jornal. Hoje não é assim. São tantas balas perdidas que tornou-se absolutamente normal.

A violência choca quando a barbárie está presente. Foi assim com o caso do jovem que assassinou a avó para roubar-lhe e comprar drogas; Foi assim com o assassinato do menino João Hélio Fernandes e está sendo assim com o episódio da empregada doméstica espancada por jovnes de classe alta. Nesses casos citados há um fator novo na história, o que os torna diferente da violência corriqueira. É a saga do bem contra o mau.

Pior que a violência e a corrupção é a passividade de nós todos diante dessas situações.

Em hipótese alguma devemos aliviar o político que roubou só um pouquinho. Ladrão é ladrão. Corrupto é corrupto! Cada um em seu lugar. O lugar é a cadeia.

De certa forma, compreendo a passividade do cidadão: de que adianta CPI's, conselhos de ética, justiça, se tudo termina em pizza? E a certeza, por parte dos infratores, da impunidade?

Precisamos todos de sustos. De revolta, de indignação. Serão necessárias mais dezenas de manifestações como as que ocorreram motivadas pelo caso do menino João Hélio; Precisamos da mesma indignação manifestada quando parlamentares queriam aumentar seus salários.

O que acontece no Rio de Janeiro hoje não é normal. Não é posível que as pessoas consigam lidar com essa situação como se isso fosse normal. Não é!!

Que voltemos a nos assustar, a nos indignar, a protestar, a mostrar para todos que não estamos satisfeitos e que algo tem que ser feito. Senão, estaremos fadados ao conformismo diante da barbárie que se tornará algo absolutamente comum.

Também está no Jornal de Debates, sob título "A violência nos mata lentamente".