Dizem que homem não chora. Tem até uma música do Frejat que diz:

Homem não chora
Nem por dor
Nem por amor  [ ouça aqui]

Mas o futebol está aí para provar que isso não é verdade.

Esteja em campo, nas arquibancadas, na frente da tv ou com o ouvido colado no rádio nas grandes partidas há algum homem chorando.

Curiosamente o homem é tido como o sujeito que se contem diante da emoção. Que não deixa transparecer a emoção ou o sofrimento. Mas no futebol isso é permitido. E na hora do gol, na euforia da vitória ou na decepção da derrota as lágrimas vem à tona e a emoção do esporte toma conta.

A Liga dos Campeões da Europa deste ano teve um dos jogos mais emocionantes que assisti nos últimos tempos. A decisão entre Manchester United e Chelsea  foi para as cobranças de pênalti. Ironicamente o grande craque do time do Manchester Cristiano Ronaldo perdeu a cobrança de penalti. O capitão do time do Chelsea também perdeu e o herói da partida foi o goleiro Van der Sar.

No futebol é assim. A distância entre céu e inferno é muito pequena. Van Der Sar é o goleiro que defendia a Holanda na decisão por penaltis na semifinal da Copa do Mundo de 1998 contra o Brasil. Outro jogo inesquecível em que brilhou a estrela de Taffarel.

Na Libertadores da America foi a superação do atacante Washington do Fluminense que virou notícia após a vitória contra o São Paulo. Em um dos jogos mais emocionantes do ano o Fluminense seguiu para a final da Libertadores:

Por últmo foi a final da Eurocopa. Espanha - a fúria - venceu a alemnha em mais um jogo inesquecível para quem gosta de futebol.

Não há rei que não se renda à emoção do gol.

FOTOS:
1 e 5: Washington do Fluminense
2 - jogador do Chelsea perde o penalti
3. Van Der Sar comemora a defesa do penalti
4. Cristiano Ronaldo chora na conquista da Liga
5. Na final da Eurocopa o rei da Espanha Juan Carlos e a rainha Sofia ao lado de Michel Platini - presidente da UEFA.