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Falta de informação compromete o número de doadores de medula óssea. O que para o doador pode se resumir em um incômodo momentâneo, para o dente significa a cura.

Pacientes que têm diagnosticado algum tipo de doença maligna no sangue que provoque produção anormal de células necessitam de um transplante de medula óssea para serem curados. Este tipo de tratamento é recomendado para alguns tipos de leucemia e ainda em casos de anemia grave.

Um estudo publicado pela Coordenação de prevenção e vigilância do Instituto Nacional do Câncer de São Paulo – o INCA – estima que cerca de 10 mil novos casos de Leucemia sejam diagnosticados no Brasil em 2008.

Muitos acreditam que ao doar a medula óssea haverá intervenção na medula espinhal ou até mesmo retirar um pedaço do osso. A medula óssea é o local onde são produzidas as células sanguíneas do corpo. O que é popularmente conhecido como o tutano do osso. O transplante de medula óssea consiste na substituição de uma medula óssea doente por células de medula óssea quem funcionam perfeitamente, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

Para que seja possível realizar o transplante é necessário que haja total compatibilidade entre doador e receptor. Não havendo compatibilidade a medula será rejeitada. As chances de se encontrar um doador compatível entre parentes do paciente é de 25% a 30%. Quando não há doador compatível é necessário recorrer a um banco de doadores de medula óssea, um registro de pessoas dispostas a doar.

No Brasil o cadastro dos doadores é coordenado pelo Laboratório de Imunogenética do INCA. Trata-se do REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. O REDOME compartilha as informações com bancos de doadores do mundo inteiro. Atualmente existem mais de 5 milhões de doadores cadastrados em todo planeta. No Brasil o REDOME tem mais de 550 mil doadores cadastrados. Com o crescimento da média de doares a expectativa é de que em 2011 o Brasil tenha mais de 920 mil doadores cadastrados.

O número de doadores ainda é pouco, pois a probabilidade de encontrar um doador compatível dentro do Brasil é de uma em cem mil. A solução para o problema está no aumento do número de doadores, mas este aumento esbarra na falta de informação sobre o processo de doação.

Débora Carvalho, responsável pela central de coleta externa da Fundação Hemoninas, esclarece que num primeiro momento é feito um registro do doador voluntário no REDOME. Para isso o voluntário deve comparecer a uma das unidades da Fundação Hemominas. Será coletado um pequeno tubo de sangue (10ml). O voluntário preencherá um cadastro e assinará um termo de consentimento. Este termo autoriza a realização de um exame chamado de histocompatibilidade, que irá classificar o tipo de medula. Através deste exame é possível constatar a compatibilidade entre doador e receptor.

Caso seja encontrado e confirmado um receptor compatível o doador será consultado para decidir quanto à doação. Em caso afirmativo o doador fará uma série de exames. Constatada a possibilidade de doação será submetido ao procedimento cirúrgico simples que irá retirar 10% da medula localizada no osso da bacia. O procedimento cirúrgico é simples feito sob efeito de anestesia. O tempo de internação do doador é de no máximo 24 horas. A medula retirada se recompõe em quinze dias. Débora alerta que em momento algum haverá intervenção na medula espinhal. “Não se mexe em medula espinhal. As pessoas têm receio de fazer doação de medula, pois acham que vão ficar paraplégico.” Segundo Débora “não há relato de doadores que tenham sofrido qualquer seqüela em conseqüência da doação”.

Dados do REREME – Registro dos Receptores de Medula óssea mostram que em 2006 foram realizados 111 transplantes de medula, 56 com doadores cadastrados no REDOME. Em 2007 o hospital realizou 117 transplantes.

Qualquer pessoa com idade entre 18 e 55 anos com boa saúde pode doar. Em Belo Horizonte os interessados em se cadastrar no REDOME devem procurar uma unidade do Hemominas que fica na Alameda Ezequiel Dias, número 381 – Santa Efigênia. É possível ainda agendar a doação através do telefone 0800 – 0310101.