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Só agora eu vi por completo o vídeo da briga que ocorreu no Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC São Gabriel. O que tem de tão valioso neste DCE a ponto de gerar uma briga desta?

Deixemos essa pergunta para depois. Antes, vamos voltar um pouco no tempo.

Quando recebi a notícia de que fui aprovado no vestibular veio um sentimento de frustração. As limitações financeiras certamente me impediriam de estudar. Mas eu resolvi tentar. Resolvi encarar. E logo no primeiro semestre tive uma batalha dura com a universiade de cancelou minha bolsa de estudos. Nesta época eu não tinha conhecimento de como proceder em meio à "burocracia" e resolvi procurar o DCE.

Me recordo com muita clareza da postura da então presidente na época. Num primeiro momento uma postura firme no sentido de se dirigir à universidade e buscar um diálogo que solucionasse o problema. Tamanha frutração tive quando, ao retornar no DCE, ouvi da mesma pessoa que não restava nada a fazer.

Foi neste dia de junho de 2005, depois de um semestre estudado, eu entendi como funcionava aquele lugar. Eu queria continuar estudando.

Resolvi então buscar o que de melhor aquele lugar tem para me oferecer: o conhecimento. Procurei 'n' pessoas para me ajudar. Até a coordenadora se prontificou a me auxiliar - estou aguardando até hoje. Concluirei meu curso no fim deste ano.

Me abstive da lógica mercantilista que faz algus universitários se comportarem como clientes diante do professor. Sempre tive muita admiração pelos meus professores. Desde a dona Luzia lá do pré-escolar até a Simone Nogueira - a mais recente da PUC Minas.

Onde estão as pesquisas, o conhecimento?
Foi vergonhoso receber neste semestre um comunicado da coordenação do curso sobre posturas disciplinares na sala de aula: uso de celular, conversas paralelas, aglomerações nos corredores.

Uma professora no terceiro período tinha uma postura rígida com relação à questões de comportamento em sala de aula. Desagradando à maioria. De forma franca e aberta ela se propôs a trabalhar restritamente na forma meramente mercantilista que a coisa pode ser: na relação cliente e contratado.

Felizmente a turma reconheceu que a disciplina em sala exigida pela professora era a 'regra do jogo' naquela aula. Era aqui que eu queria chegar: na regra do jogo.

Quando um cidadão se matricula em uma universidade particular ele está ciente de que deve pagar os valores estipulados.

É absolutamente legítimo questionar estes valores. Nós que ingressamos em 2005 tivemos o PROUNI que angariou todas as bolsas e ficamos a ver navios. Agora a forma como isso dever ser feito conta muito.

É preciso ainda que haja interesse por parte do aluno.

Eu confesso: não me engajei até hoje por causa política que seja. Isto porque minha visão - que pode estar errada sim - é de que há mais politicagem do que ato político.


E porque estou falando isso?
Parte dos integrantes da chapa cuja candidatura foi impugnada são/foram da minha sala. Eu conheço outros integrantes também, inclusive da atual presidência do DCE.

Neste vídeo da briga no DCE tem um estudante que milita pela redução nos preços da mensalidade e questiona a postura do DCE que há alguns semestres atrás numa conversa sobre o alto preço das mensalidades disse que brigaria até o fim pela redução e pregava até que Universidade deveria ser gratuita para todos. Logo em seguida justificou: "meu dinheiro não é para pagar universidade. É para pagar motel".

Por outro lado há nesta mesma chapa pessoas realmente engajadas pela causa do DCE e que, na minha opinião, merecem a oportunidade de estar a frente do Diretório de Estudantes.

E a pergunta?
A pergunta permanece no ar: O que tem de tão valioso neste DCE a ponto de gerar uma briga desta?

Sobre a briga no DCE aqui você pode ver os argumentos da chapa que teve sua canditadura impugnada.

Os universitários são assim: uns querem os holofotes, outros querem de fato mudar as coisas; uns querem ter uma história para contar para os amigos, outros querem mudanças que tragam melhorias; uns estao engajados na luta por uma universidade acessível a todos e que ofereça iguais oportunidades, outros querem apenas um videozinho bombando no youtube.

Nada justifica a briga. Fica provado que existem universitários e universitários, basta ler os cometários do vídeo - eles dão uma boa amostra do que tem dentro das universidades e como os alunos se veem ou se acham.

  ::: Anonymous Anônimo comenta:
Parabéns, cara. Esxcelente texto.
23/3/08 17:04

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