O Carnaval já era. Agora começa 2008.

Como só agora o ano começa vou lembrar 2007 que a partir de agora será ano velho.

EM 2007...

FUTEBOL
Uma coisa é certa: eu não sou pé frio!

Quem gosta de futebol teve muito que falar. Não faltou assunto nas mesas redondas. Jogadas bonitas foram poucas, mas erros de arbitragem...
No mais grosseiro dos erros Carlos Eugênio Simon não apitou um pênalti claro a favor do Galo Mineiro no jogo contra o Botafogo. Depois pediu desculpas pelo erro. O grande hit do ano foi dedicado a ele. O dirigente botafoguense riu do erro favorável ao seu clube. O castigo veio a cavalo e o Montenegro armou a maior choradeira quando outro erro de arbitragem prejudicou o Botafogo.

Os árbitros que comentam os jogos são os "ladrões" antigos do futebol. José Roberto Wright é o expoente maior. Um erro histórico no jogo entre Flamengo e Galo. O protagonista do erro histórico dá palestras para árbitros em formação.
Algumas regras não vão mudar, como o goleiro que adianta na cobrança do pênalti. Isso também o juiz não vê. Quem também não viu pênalti (ou não quis ver) foi o Márcio Rezende de Freitas que prejudicou o Inter no campeonato brasileiro – segundo o presidente do favorecido corinthians. Agora Márcio Rezende é comentarista da Globo, com um discurso invejável.

O Galo de Minas Gerais, e não do Rio como disse a Globo, foi o campeão estadual de 2008, teve jogador lavando a alma e um gol que deu muito o que falar. A decisão foi um jogo histórico.

O São Paulo foi campeão até virtual. O Corinthians caiu, o clube dos 13 passou a ter 8 e o Flamengo cismou que inovou.

Teve torcida de futebol brigando com presidente de clube. Logo fizeram as pazes. Mas a torcida jamais abandonou o clube. Surgiram nos estádios músicas bacanas que não incitam a violência e exaltam a paixão e o fanatismo – este que faz pai colocar o nome da filha em homenagem ao clube do coração.

Questionaram porque a CBF odeia o galo. No futebol feminino todos conheceram Marta que virou mito.

Vamos sediar uma Copa do mundo mesmo sabendo que não estamos preparados. A começar pela venda de ingressos e a ação dos malditos cambistas.

A Daniela Cicarelli apareceu mais que o Ronaldo Fenômeno no Milan.

Os amantes do futebol no entanto puderam apreciar um clipe com 50 golaços.


PROPAGANDAS
A Sony com sua linha de televisores bravia deu o que falar no comercial das bolinhas; depois fez explodir tinta para divulgar seu televisor. O youtube trouxe de volta as antigas propagandas como a do japonesinho da margarina all day. Olhando para o passado vimos os mamíferos da parmalat voltarem.

A do antitabagismo foi curta e grossa.

NO BRASIL...
O Renan Calheiros foi absolvido graças a cara de pau dos parlamentares que protagonizaram a maior pizza da história. Pior, ficando em cima do muro. Para massagear o ego da opinião pública aboliram a CPMF.

Teve jornalista que virou ministro e jornalista que passou a dirigir a TV pública.

E mesmo com os protestos indignados e a revolta da opinião pública o presidente insistiu em defender seu partido dizer ser um partido ético. Pobre vendedor de balas que na fogueira da discussão é quem paga o pato e parece entender o que se passa no Brasil melhor que muitos.

Por falar em vendedor, os das lojas andam muito mal educados.

Uma tragédia em São Paulo fez piorar a crise (?) aérea.

A TV digital não era tudo o que parecia. O meu banco também não era tão legal quanto parecia, mandou um cartão sem que eu pedisse. O cidadão aqui esperou 120 dias para receber o seguro desemprego.


VIOLÊNCIA DEMAIS...
O crime que resultou na morte do menino João Hélio chocou a todos. A prova de que estávamos precisando de sustos para acordar para a violência. Mas o que esperar de uma elite que atira ovos nas pessoas que passam pela rua?

Gente de classe alta e que são universitários. Universitários, foi assim que o pai de um dos rapazes que espancaram uma empregada doméstica se referiu ao filho que acabara de cometer a atrocidade. Foram universitários que fizeram piada com o lamentável episódio do assassinato seguido de suicídio em uma universidade mineira. Foram universitários que promoveram manifestações fascistas e pichações contra judeus no sul do país.

A relação entre a classe média e a violência veio à tona com o filme Tropa de Elite que virou hit; Discutiu-se leis, a ação da polícia e a responsabilidade de cada um nessa história.

Bem que a cantora Ana Carolina disse: hoje a vida é muito tudo ou nada.

DIVERSÃO...
O Pato Fu lançou um DVD com os clipes todos. A vocalista falou sobre como é complicado ser diferente. Inovaram fazendo música em lugares estranhos e vendendo música na internet tentando driblar a pirataria. A Ivete já preferiu prevenir e adiou a exibição do show no canal a cabo.

Os Engenheiros do Hawaii lançaram outro acústico. Custaram a anunciar as datas do lançamento aqui em Belo Horizonte. Parecem ter gostado de tocar nessas terras. Logo voltaram e a casa onde se apresentaram simplesmente 'chupou' o release da banda e divulgou como um texto super descolado na página que promovia o show. Eu, como fã, sugeri um texto no lugar do release plagiado. Depois de muito tempo eles publicaram um texto 'autêntico'.

Os blogs se firmaram na internet. Eu continuo aqui neste divertido exercício de escrever e observar. A internet demonstra ser o reflexo de quem a utiliza. Consegui desbloquear meu celular com informações da rede. Celular que depois de receber esta ajudinha da WWW, pode enviar o texto direto para o post deste blog. E se tem foto pode mandar também.

E o sujeito aqui colocou o pé na estrada para ver o Programa do Jô e para saltar de pára-quedas.

2007 foi mais ou menos isso. 2008 promete, a começar pela conclusão da Graduação em Jornalismo.

Vida que segue.