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Está publicado no blog do Milton Neves.

POR QUE A CBF ODEIA O ATLÉTICO-MG?
02/10/2007 14:35

Por Rogério Brandão*

A ética e a transparência nos campeonatos brasileiros de futebol são artigos de luxo e estão em falta há muito tempo. Sabemos todos das manipulações existentes, dos resultados fabricados, das arbitragens duvidosas e dos autoritarismos vigentes.

Mas preferimos nos auto-enganar e pensar que isso faz parte da normalidade e nos omitimos, nós da imprensa em geral, para não nos comprometermos e termos livre trânsito entre as esferas do poder do futebol. Ledo engano!

No longínquo ano de 1969, no século passado, na cidade de Belo Horizonte, mais precisamente no estádio Magalhães Pinto, mais conhecido como Mineirão, teve início a rinha da antiga CBD (confederação brasileira de desportos), atual CBF (confederação brasileira de futebol) com o glorioso Clube Atlético Mineiro. Rinha esta que tem custado caro ao clube mineiro ao longo de todos estes anos.

O fato foi a partida preparatória do ‘escrete canarinho’, em busca do tri-campeonato mundial de futebol em 1970, no México, contra o Clube Atlético Mineiro. Comandados pelo Sr. João Saldanha, jornalista de esquerda, criador do termo ‘fera’ para designar os craques de seu time, baseado na sua teoria de que craques, sejam eles quais forem, devem e podem atuar juntos, logo as “Feras do Saldanha’ se tornaram unanimidade nacional, contrariando o grande escritor e dramaturgo tricolor carioca, Nelson Rodrigues, para quem “ toda a unanimidade é burra! “

Pois bem, a CBD articulou um jogo amistoso preparatório para a seleção brasileira, e o Clube Atlético Mineiro, àquela época o clube mais popular de Minas Gerais, foi o escolhido para representar o Estado e jogar vestindo a camisa da seleção mineira, cujas cores são vermelho e branco, alinhadas com a bandeira imortal do 'Libertas Quae Será Tamen'. Liberdade ainda que tardia!

Ninguém em sã consciência imaginaria o que estava por vir. A seleção brasileira, de Pelé, Tostão, Jairzinho e Carlos Alberto, não foi páreo para o Galo fantasiado de seleção mineira. Quem foi para ver Pelé viu Dario, Peito de Aço, dar um drible desconcertante em Djalma Dias e avançar para as redes fazendo o segundo gol do Galo, ou seja da seleção mineira. E mais: Dario correu para a ‘massa atleticana’ e ao tirar a camisa da seleção mineira durante sua comemoração, vestia por baixo a imortal camisa listrada de preto e branco do Galo! O Mineirão veio abaixo de alegria.

O placar foi 2x1 para o Galo! Pelé descontou em impedimento claro para a seleção canarinha. Não houve tempo para reações e por mais que o juiz colaborasse a vitória do Galo foi legítima e inesquecível naquela noite histórica para os atleticanos. Um feito!
A seleção do Saldanha havia sido derrotada em grande estilo. Isso gerou críticas, dúvidas sobre a qualidade do time, sobre o esquema tático do Saldanha, e sobre sua lista de convocados.

A torcida atleticana, ao contrário do que desejavam os cartolas da CBD, torceu para o Galo! Torceu por Minas Gerais e contra Tostão, que era atleta do Cruzeiro. Cantavam uníssonos: “1,2,3 o Brasil é freguês!“, e mais: “4,5,6, vem mais forte da outra vez!“ A irritação de João Havelange e seus asseclas não poderia ser maior. Nem mesmo Pelé, mineiro de nascimento, escondeu sua irritação e criticou a torcida do Galo e a falta de patriotismo. Este fato, creio eu, marcou o inicio de uma rivalidade histórica,entre a CBF e o CAM, que perdura até os dias de hoje.

O time do Galo e a torcida do Atlético são ‘persona non grata’ aos executivos e cartolas da CBF, em especial ao Sr. Ricardo Teixeira e seu sobrinho Marco Antonio Teixeira, hoje executivo todo poderoso da CBF. A má vontade deles para com o Galo é visível e notada toda vez que o time ganha projeção ou está em vias de vencer algum campeonato nacional.

Depois deste episódio vieram outros que aumentaram a irritação da CBF. A comemoração de Reinaldo, braço erguido, punho cerrado, simbolizando a resistência contra a Ditadura militar nos anos 70 e 80. As brigas e os processos, ainda em vigor, do ex presidente do Clube Atlético Mineiro, Alexandre Kalil, contra Ricardo Teixeira, o manda chuva da CBF. Logo surgiram as reações extra campo, de forma violenta, para atingir em cheio os interesses do clube mineiro: O julgamento , às pressas , do artilheiro Reinaldo na final de 1977, contra o São Paulo, que tirou o craque da decisão no Mineirão.

O roubo escandaloso de José de Assis Aragão na final do brasileiro de 1980, quando expulsou Reinaldo ao fazer o gol de empate que daria ao Galo o título nacional; o roubo covarde de José Roberto Wright ao expulsar meio time do Atlético nas eliminatórias da Libertadores de 1981, no Serra Dourada, também contra o Flamengo. E mais recentemente o roubo vergonhoso do Sr. Simon ao não assinalar um pênalti claro para o Galo contra o Botafogo, aos 46 minutos do segundo tempo, em pleno Maracanã, por uma vaga nas semi-finais da Copa do Brasil 2007.

Agora outro fato vem comprovar esta ‘conspiração idealizada’. O Sr. Paulo Schmitt, membro do STJD, atropelou a súmula do árbitro do jogo Atlético x Cruzeiro, desautorizou a arbitragem e julgou o jogador Coelho, não pelo descritivo da súmula (‘uma entrada violenta punida com cartão vermelho‘) , mas por sua interpretação pessoal do lance- vendo um tape do jogo - punindo o atleta com 120 jogos por agressão. Não seria uma agressão um ‘carrinho’ sem bola por trás???? Não, na interpretação do Sr. Paulo Schmitt! O jogador Charles do Cruzeiro tirou de campo o jogador Eder Luís, do Galo, fazendo seis faltas duras e sequer foi punido com cartão amarelo! Dois pesos e duas medidas.Contra o Atlético, sempre!

E a perda de mando de campo baseado nos relatos da súmula (agora a súmula é legitima) que cita um ‘par de chinelos arremessados no gramado’, durante o mesmo jogo, sem se saber quem jogou ou se de fato jogou???? E será contra o Vasco o jogo sem torcida. Uma coincidência, ou uma maneira de facilitar as ‘coisas’ para o time carioca que aspira uma vaga na Libertadores??? E tudo isso às vésperas de um jogo decisivo para o Atlético contra o Flamengo no Maracanã. Tenho certeza que haverá ‘armação’ e o Galo jogará contra tudo e contra todos. O Flamengo, clube da CBF, está em vias de cair para a zona de rebaixamento e isso é impensável.

O curioso é que sobre a perda de mando de campo nada se ouviu falar sobre o Parque Antarctica, onde torcedores do Palmeiras agrediram o goleiro reserva do São Paulo, o Bosco, na saída do vestiário, após o jogo Palmeiras x São Paulo. Isso sem falar das pilhas atiradas para dentro do gramado de jogo. Mas quando se trata do Atlético Mineiro as coisas andam rápido. As punições são urgentes e as medidas exemplares.

Por tudo isso tenho convicção de que o Galo é mesmo o time mais roubado do Brasil e continua irritando a CBF e seus quadros. As conspirações existem sim, e as atitudes dos (ir) responsáveis da CBF demonstram isso claramente. Quem tem inteligência que veja!


*Rogério Brandão: Jornalista/ Executivo de TV/ Diretor dos programas esportivos Debate Bola e Terceiro Tempo na Rede Record.

  ::: Blogger Maria Clara comenta:
Oi, sou atleticana e concordo com o
Rogério!
4/3/08 15:06

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